O departamento de marketing do Palmeiras enxerga no atacante Leandro o maior candidato a ídolo em 2014, ano do centenário. Na visão da diretoria, o jovem de 20 anos está à frente inclusive de Henrique e Valdivia, muito queridos pelos torcedores e conhecidos há mais tempo. Vilson, conhecido pela raça, também costuma ser citado.
A camisa 38 usada por Leandro, por exemplo, é uma das mais vendidas nas lojas oficiais do Verdão. Mas ele vê com bons olhos uma possível troca. Após as saídas de Kleber e Maikon Leite, os números 9 e 7 ficaram vagos. O último, que já foi de ídolos como Edmundo e Paulo Nunes, agrada mais.
- A camisa 9 eu prefiro deixar para um goleador (risos). É um número que o jogador de referência costuma usar e tenho outras características. O 7 seria legal, mas é o clube que resolve e não cabe a mim. Se me perguntarem, vou dizer que é uma boa (risos). Grandes jogadores já vestiram a 7 no Palmeiras e seria uma honra para mim - disse Leandro.
O desempenho de Leandro em campo reforça a visão dos dirigentes. Ele é titular absoluto no time de Gilson Kleina e, com dez gols em 20 jogos, é também o artilheiro da temporada.
Parte da negociação que levou o argentino Barcos a Porto Alegre, o jovem foi cedido pelo Grêmio apenas até dezembro, mas seu contrato possui uma cláusula que viabiliza a renovação do empréstimo sem custos por mais um ano. É nisso que o Palmeiras aposta para tê-lo no ano do centenário. Talvez, ocupando o posto de ídolo incontestável do elenco, vago desde a aposentadoria do goleiro Marcos, no começo de 2012.
Confira uma entrevista exclusiva com Leandro:
Na semana passada, o Palmeiras confirmou que há uma cláusula para renovar seu empréstimo automaticamente por um ano. O que acha da possibilidade?
Leandro: Essas coisas eu deixo sempre para o meu empresário (Gilmar Veloz) resolver. Ele é quem cuida e confio nele. Espero que dê tudo certo e que eu possa ficar.
Já imagina como será defender o Palmeiras no ano do centenário?
Será um dos anos mais importantes do clube, mas primeiro temos de pensar em 2013. Temos a Série B, que é o grande objetivo. Para que 2014 seja especial, é preciso que o clube esteja na Série A.
Seu pai é palmeirense fanático. Ele já veio a algum jogo no Pacaembu?
Ainda não. Meus familiares já vieram para São Paulo, mas foi rápido e não puderam ir me ver no Pacaembu. Ainda não tem nada planejado, mas espero que logo aconteça. Mesmo longe, eles ficam na torcida.
Se o Valdivia for poupado e não começar jogando contra o Icasa, o que muda para os atacantes do time?
Dependendo do que o Gilson fizer, pode modificar um pouco o nosso esquema de jogo. O Valdivia é um jogador de qualidade, que tem nos ajudado muito e sempre faz falta. Mas, com certeza, se o Gilson resolver mudar, quem entrar vai dar conta do recado e vamos ter uma equipe forte para pegar o Icasa.
Vinicius disse que gostaria de ver Alan Kardec como titular, por preferir jogar com um homem de referência. Você concorda com ele?
Isso é o treinador quem tem de resolver. Para quem está na frente, quanto mais jogadores de ataque, melhor. Mas nem sempre podemos pensar assim, pois é importante ter uma equipe equilibrada taticamente. Vai depender dos jogos e do entrosamento para saber o que será melhor, mas comigo e com o Vinicius na frente também está dando certo e temos conseguido bons resultados até o momento.
Nenhum comentário:
Postar um comentário