Palmeirenses pedem seriedade contra o Paysandu
A campanha no Campeonato Brasileiro da Série B é ótima, mas
o técnico Gilson Kleina, do Palmeiras, não se ilude e, a todo instante, pede
que o time mantenha o foco. A preocupação do comandante aumenta, pois na
próxima quarta-feira a equipe estreará na Copa do Brasil, contra o Atlético-PR,
no Pacaembu. Por isso, antes do treino desta sexta-feira, ele reuniu o elenco e
conversou durante 30 minutos. Vários assuntos foram abordados, mas o principal
foi o pedido que todos consigam separar as coisas e pensem apenas no Paysandu
neste sábado.
- A partir de agora, nosso planejamento vai mudar. Mas é
preciso manter a seriedade. Todo mundo vem motivado para enfrentar o Palmeiras.
Na quarta, teremos um adversário muito difícil pela frente, que cresceu muito
após a chegada do (Vagner) Mancini (técnico do Furacão). Mas agora o foco é o
Paysandu. Temos a necessidade de manter a boa campanha, a regularidade e a
nossa posição dentro do G-4. Por isso, não quero ninguém relaxado - afirmou o
treinador.
Nem mesmo a fraca campanha do adversário paraense, que ainda
não ganhou como visitante nesta Série B, faz o técnico mudar o discurso.
- Com a chegada do Arturzinho, eles mudaram a maneira de
atuar. Contra o Joinville, saíram na frente e souberam administrar o resultado.
Perderam para o Oeste, em Itápolis, onde sempre é muito complicado atuar.
Possui jogadores conhecidos e qualificados, como o Marcelo Nicácio (atacante) e
o Eduardo Ramos (meia). O Picachu, lateral-esquerdo, é muito dinâmico e chama
nossa atenção. Todos aqui lembram que fomos surpreendidos com o início de jogo
do ABC no Pacaembu. Eles tiraram nosso passe. É preciso respeitar a todos -
ressaltou.
Outro assunto tratado na reunião é a margem de pontos que a
equipe abriu para o primeiro concorrente fora do G-4. O quinto colocado é o
América-MG, 12 pontos atrás do Verdão.
- Nossa projeção muda a cada rodada. Temos de continuar
somando pontos. Falei aos atletas que, no ano passado, alguns times foram muito
bem no primeiro turno e só conseguiram vaga para a elite pelos critérios de
desempate. A regularidade é fundamental – disse Kleina, que se referiu ao
Criciúma.
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