Na próxima terça-feira, o Palmeiras e todos os demais participantes da Copa do Brasil conhecerão os adversários das oitavas-de-final da competição. Para a equipe alviverde, no entanto, o sorteio das chaves será especial, já que poderá marcar um reencontro do clube, am alta na Série B, com um time da primeira divisão.
O Palmeiras, por ter jogado a Libertadores, necessariamente não terá pela frente Corinthians, Atlético-MG, Fluminense e Grêmio (que também jogaram o torneio continental); e Vasco, Inter e Flamengo (melhores colocados no ranking da CBF entre os demais participantes. Ainda assim, um time da Série A pode surgir no caminho.
No outro lado do pote, estarão Botafogo, Santos e Atlético-PR. Seria o primeiro encontro com uma equipe da Série A desde a semifinal do Paulista, quando o Santos eliminou o Palmeiras nos pênaltis.
“Se pegarmos alguém da nossa altura não vejo nenhum problema. Vamos entrar em um torneio em que temos de saber ser copeiros, competir. Já estamos assim na Série B, tem de seguir competindo na Copa do Brasil”, disse o técnico Gilson Kleina na última sexta, quando questionado sobre o assunto.
O momento não poderia ser mais propício para o Palmeiras. Hoje, a equipe alviverde lidera a Série B com 28 pontos, dois a mais que a Chapecoense, apesar de ter um jogo a mais. Mais do que isso, no entanto, o rendimento apresentado pela equipe agrada o torcedor.
Desde a volta da parada para a Copa das Confederações, foram cinco vitórias e só um empate. Comandado por Valdivia, o time tem jogado bem, marcado muitos gols e enchido de orgulho o torcedor. Seria a hora de um teste maior? Na opinião de José Carlos Brunoro, não.
“Esse elenco não precisa de teste, jogou de igual para igual quando estava em formação [no Paulista], tem muita camisa, é comprometido disciplinar e taticamente. É time montado para jogar contra time grande”, disse o diretor-executivo do clube.
De fato, o Palmeiras não decepcionou nesse tipo de confronto, embora também não tenha brilhado. Em 2013, foram cinco jogos nessas condições, sendo quatro desses clássicos. Diante dos maiores rivais, a equipe alviverde só empatou, uma vez com Corinthians e São Paulo e duas com o Santos (a segunda foi justamente a última, na semi do Paulista). Além disso, na primeira fase, Gilson Kleina e seus comandados ainda venceram a Ponte Preta em Campinas, por 2 a 1.
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