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quarta-feira

Henrique vira 'capitão zen', mas avisa: 'Mexeu com um, mexeu com todos'


Henrique - Palmeiras (Foto: Ari Ferreira/LANCE!Press)O Palmeiras inicia nesta quarta-feira, contra o Atlético-PR, a busca por seu terceiro título da Copa do Brasil - venceu em 1998 e 2012. O jogo de ida das oitavas de final, às 19h30, no Pacaembu, pode começar a colocar Henrique na seleta galeria de capitães campeões.
Um dos poucos remanescentes do ano passado, o zagueiro herdou a braçadeira após a saída do volante Marcos Assunção, hoje no Santos. Com a experiência de quem já conhece o caminho da conquista e apostando em um estilo mais "zen", ele espera levar o Verdão ao segundo título seguido no torneio - feito inédito no futebol nacional - sem a vaidade de aparecer na foto com o troféu.

- Ah, cara... Meu pensamento não é esse. O que eu quero é dar o título para o Palmeiras. Essa parte não chegou a passar pela minha cabeça, não. Só pensei em ser campeão. Espero que a gente consiga erguer a taça e dar alegria para a torcida - disse o camisa 3, em entrevista ao Palmeiras Meu Maior Orgulho .
O "novo Henrique" foi visto durante a vitória por 3 a 2 sobre o Paysandu, sábado, pela Série B. Ele só se envolveu na confusão generalizada que culminou nas expulsões de Wesley e Fábio Sanches, zagueiro do Papão, para afastar os companheiros. Bem diferente do Henrique que, durante a semifinal da Copa do Brasil do ano passado, contra o Grêmio, deixou a defesa para tirar satisfação após uma falta sofrida por Barcos, levou um soco de Edilson e foi expulso.
O próprio já admitiu que está tentando respirar para não se exaltar, como na derrota por 1 a 0 para o Sport, em 8 de junho. Na ocasião, o árbitro Wagner Reway validou um gol irregular de Nunes e tirou Henrique do sério: "Série B do c..." e "arbitragem de m..." foram apenas algumas das palavras ditas pelo beque.
- A vida ensina muita coisa. Eu continuo meio nervoso, mas melhorei bastante. Acho que já melhorei uns 80% - calculou o camisa 3, embora sem descartar um novo "surto".
- A calma mesmo vem só depois do jogo, com a adrenalina baixa. Todo mundo está no mesmo barco. Aqui, se mexeu com um, mexeu com todo mundo - completou, exaltando a união de um elenco que vive sua melhor fase: líder da Série B, há 11 jogos sem perder. Mantém o embalo!

Confira um bate-bola com Henrique:
Palmeiras Meu Maior Orgulho : Você teve uma boa passagem pelo Coritiba. Ainda resta uma rivalidade contra o Atlético-PR?

 
Henrique: Tinha rivalidade desde a base e eu continuo com isso. Aqui, a gente tem nossos rivais, mas claro que tem um pouco dessa rivalidade no sangue.

Lá em Curitiba, o bicho pegava desde as categorias de base?
Ah, pegava... Não que tivesse pancadaria, mas a rivalidade era grande. Sempre teve um gostinho diferente. Eu era pior antes, era mais nervoso, agora estou mais suave.

O que o título de 2012 deixa de lição para esta Copa do Brasil?
Tem que tomar mais cuidado,  são só dois jogos. Claro que queremos ir à final, mas temos que pensar primeiro nesses dois jogos. O principal é não sofrer gol em casa.

O time sofreu dois gols e teve dificuldade contra o Paysandu. Serviu de alerta para os jogadores?
Já conversamos sobre isso e vamos conversar mais. Sabemos que não podemos ficar tão expostos como ficamos, a atenção tem que ser redobrada. Estamos fazendo gols, é só tomar mais cuidado.

Você já disse que está respirando para não se envolver em confusão. Capitão tem de respirar mais?
Olha, é difícil. Você trabalha, corre e fica longe das pessoas que você gosta. Às vezes, por um erro simples, você é prejudicado. Temos que engolir muita coisa e uma hora não dá, a gente estoura (risos). Mas com as experiências que vamos tendo, vamos conseguindo respirar mais.

Quem fala na roda pré-jogo?
Eu falo, dou aquela força. Todo mundo conversa, fala na oração, é importante. Independemente de quem seja, é importante todo mundo conversar. Estamos levando para o campo e vem sendo fundamental, espero que continue assim.

Em 2012, o Palmeiras preferiu jogar a Copa do Brasil em Barueri. Tem diferença no Pacaembu?
Olha, diferença vai ter na hora em que tivermos nossa casa, nosso campo. A torcida vai comparecer, vai ajudar como vem fazendo.

Qual é o tamanho da importância do torcedor para vocês?
Hoje em dia? Para mim, de zero a dez, é dez. O torcedor é o que mais nos motiva. Eles sofrem e a gente  corre por eles, para vê-los felizes.


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