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quarta-feira

Palmeiras crê em "olho no olho" para salários atrasados não atrapalharem

Paulo Nobre completará cinco meses na presidência do Palmeiras na sexta-feira e ainda não quitou a dívida de dois meses de direitos de imagem deixados por seu sucessor, Arnaldo Tirone. Mas tem certeza de que o problema não atrapalha o time e diz fazer sua parte para isso: não deixou de fazer nenhum pagamento com o elenco, incluindo premiações. E aposta na conversa com os jogadores para manter o clima assim.
Paulo Nobre, presidente do Palmeiras
"Quando você fala olhando no olho, e com sinceridade... O jogador é um ser humano, sente se você está de sacanagem ou não", comentou o dirigente, confirmando que seguem atrasados não só dois meses de direitos de imagem (maior parte dos salários de jogadores e comissão técnica) do ano passado, mas também valores de luvas (quantia combinada e que deveria ser paga à vista no momento da contratação) de alguns atletas.
"Venho mantendo isso não porque quero ou porque não estou nem aí. É porque não posso. A coisa que me deixa mais constrangido é estar em dívida com alguém. Na hora que eu puder, vou pagar", prometeu o mandatário, ressaltando que, com ele no poder, não houve nenhum tipo de atraso.
O discurso de comissão técnica e jogadores, incluindo os líderes do plantel - como o capitão Henrique -, é de que os atrasos não são problema nem assunto entre eles atualmente. Mas foram um obstáculo a ser superado por Paulo Nobre até atingir a confiança que garante ter gerado agora.
"Infelizmente, existem dirigentes que, eventualmente, não cumprem a palavra, e o jogador fica meio desconfiado. É natural, em um primeiro momento, eu sentir essa dificuldade, de eles me olharem com certa desconfiança quando eu falava com eles", lembrou o presidente, que mostrou sua forma de administrar ao combinar e pagar o "bicho" (premiação por objetivo conquistado, mesmo que seja uma vitória ou empate).
"Comecei a entregar tudo o que prometi. Pode não ser muito, mas me comprometi dentro das minhas possibilidades, e até agora tudo foi cumprido. Você começa a ganhar a confiança do seu funcionário, do seu jogador. É mais ou menos essa a política que exercemos", afirmou, ressaltando consciência dos atletas por não pedirem uma premiação "impagável" para o clube.
E até possíveis novos problemas nos salários, segundo Nobre, estão controlados. "Fui muito franco com o elenco. Deixei muito claro que não era uma questão de querer ou não querer (pagar os direitos de imagem atrasados), mas de poder ou não poder. Eu disse a eles: se eventualmente ocorrer algum atraso no salário de vocês, vou avisar com antecedência para que se previnam", declarou.
"A minha maneira de administrar é com transparência. Com transparência, fica sempre mais barato. Se você não está fazendo nada errado, não tem o que esconder. Por isso, existe muita sinceridade. Transparência é o segredo desse bom relacionamento entre diretoria e equipe", definiu Paulo Nobre.

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